18/10/2010

o tempo voou.

Era uma criança sem experiencia, mas sempre estiveste aqui para me tornares experiente.

Os anos passaram, hoje estou crescida. Acho que nem deste pelo passar do tempo, ou melhor, nenhuma de nós deu. Nunca estive tão presente como gostava, pois talvez nunca tenha tido coragem de me aproximar. Sempre me reservei, e escondi de ti o livro da minha vida, onde a maioria das páginas já estavam rasgadas. Lembro-me da minha infância, da nossa infância... sim nossa, porque sempre que estavas perto eu fazia-te ser novamente uma criança. Foram tardes passadas na praia, fazias castelos na areia ao meu lado, e agora nada é assim, e porquê? o relógio não parou nem por um segundo, o tempo insistiu em anvançar, não atrasou os meus tempos de menina para poder passar mais bons momentos contigo, para te poder abraçar bem forte, e dizer-te novamente num leve abraço: «gosto muito de ti, mamã»
Se o tempo voltasse atrás, eu fazia tudo de maneira diferente. Eu não deixava escapar nenhuma oportunidade por entre os dedos, mas o tempo não recua, não vale de nada lamentar-me pelo que não fiz.
  Mas, independentemente de tudo, orgulho-me de ti.

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